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domingo, 1 de dezembro de 2013

Quem veio primeiro:a Turquia ou os turcos?

Quando a maioria do país assistiu a novela 'Salve Jorge' na Rede Globo,muitos nem sabem que turcos não são parentes de árabes,são parentes de chineses.A explicação vem da origem desses povos.Existe uma confusão muito grande entre Turquia e os turcos. Os Turcos vieram do Turquestão,na fronteira da China.Mais tarde viria a dividir-se entre Turquestão Ocidental e Oriental. Durante o século XIII uma dinastia turca fundada por Osman, e vinda do Turquestão,fundou na Anatólia(chamada na época de Capadócia)a dinastia turco-otomana e passou a chamar o local de Turquia.Como teria ocorrido com a ilha da Bretanha séculos antes,devido às invasões de anglos e saxões,vindo a chamar-se 'Terra dos anglos' ou Inglaterra.

Os turcos,assim como mongóis,tunguzes,cazaques e hunos,eram excelentes cavaleiros;usando uma espécie de pônei para correr nas estepes da Ásia Central.As estepes são um meio termo geográfico entre os pólos e os desertos. É uma espécie de gramado sem fim que é ardente de calor de dia e ardente de frio de noite. Durante o dia costuma atingir 48ºC e à noite -20ºC. Por isso os povos das estepes são acostumados à vida bruta. Durante a história do mundo muitos povos se misturaram,mas raízes de cada um precisam ser entendidas.

O mapa do Turquestão e cavaleiros turcos nas estepes Bjossss da fada madrinha dos cálculos

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Saia da ignorância

Em maio deste ano houve um protesto de estudantes da USP por causa de uma 'zoação' em excesso por causa de um colega ter ido de saia para a faculdade. Estamos vendo que os parâmetros estão mudando,isso felizmente.O engraçado é que,na década de 60,quando as mulheres lutaram por usar calças compridas,muita gente falou semelhante a isso...e até hoje tem homens que preferem as de saias.Mas as coisas estão mudando,e pra melhor. Logicamente que as peças de roupas têm que se adaptar a cada corpo,homem ou mulher,mas o fato de ser saia ou calça é irrelevante.
Bjossss da fada madrinha dos cálculos

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Nenhuma União vale o preço da minha Liberdade-Parte II

Hoje completo 41 anos de idade.Conforme Publiquei meu 1º post a quase um ano atrás,criei esse Blog para,também,ajudar a esclarecer minorias perseguidas por conceitos arcaicos que já começam a desaparecer da sociedade em geral.É bem triste quando uma pessoa não pode, ou não consegue, residir em um determinado lugar por pura resistência social. Mas a luta anti-sexista contra uma série de "costumes sociais arcaicos" continua...

Tenho aqui que enumerar as 'doutrinas sexistas nojentas' que felizmente estão em extinção,e a luta continua...

Lista de algumas ideias de caráter sexista e de problemas de ordem comportamental, sócio-econômica ou jurídica relacionadas a elas:

É dever natural do homem o sustento da família; Mulheres devem ser responsáveis pela casa; As mães são mais importantes na formação dos filhos que os pais; Homens não choram/ homens devem ser fortes / homem que apanha de mulher é frouxo (e variações destes raciocínios); Trair é da natureza masculina (mas não da feminina); As mulheres são mais frágeis (ou inocentes); Gays são promíscuos/não conseguem controlar seus impulsos sexuais; Associação errônea entre AIDS e homossexuais, pelo preconceito generalista com origem em estatísticas do Ministério da Saúde.

Acho que por hora já é suficiente....vejo muitas coisas que começam a mudar nesse planeta e sinto cheiro dos ares da Revolução Francesa:Liberdade,Igualdade e Fraternidade. Venho nessa hora agradecer a minhas amigas que conheci na Internet e que me ensinaram a base dessa frase de efeito que hoje me guia...

Bjossss da fada madrinha dos cálculos...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Por que a terra gira e a maçã cai?

Existe uma história,provavelmente lendária, que Isaac Newton teria descoberto a Teoria Gravitacional através da queda de uma maçã que ele viu,enquanto descansava abaixo de uma árvore(dizem que a árvore existe até hoje). Se o peso é a força gravitacional responsável pelos dois movimentos, por que ocorre da Terra girar e a maçã cair?Em primeiro lugar,é preciso deixar claro(e muitos ignoram)que nem é a terra que gira em volta do sol,e nem é o sol que gira em torno da terra. Ambos,sol e terra,giram em torno de um "centro de massa" do sistema solar.Como o sol é maior que os planetas,eles o 'seguem' na translação em torno do centro de massa.A terra não cai sobre o sol porque possui uma velocidade que a mantém em órbita.Imagine que fosse possível alguém, de repente, "brecar" a terra: ela imediatamente cairia sobre o sol em queda livre.Da mesma forma,se a maçã tivesse uma velocidade horizontal suficiente,ela poderia girar em torno da terra ao invés de cair!

A velocidade que a terra gira em torno do sol é de aproximadamente 108.000km/h. Na linguagem científica,que só admite as unidades no SI(sistema internacional),dá cerca de 30.000m/s. Ultrapassa em centenas de vezes um avião supersônico!Se a terra fosse "brecada" e caísse no sol,ela "torraria" a uma temperatura de mais de 5.000ºC em sua superfície.A Terra torraria muito antes de chegar aos 15 milhões de graus Celsius do núcleo do sol.Um belo final de apocalipse.Traduzindo:Estamos seguros por Deus!

Bjosss da fada madrinha dos cálculos!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Milão e Florença: cidades de grife na Itália

Ligadas por trens de alta velocidade, cidades se completam em um roteiro que combina moda, design e arte.

MILÃO - Milão é hoje a capital da moda, mas Florença, a eterna capital mundial das artes, já ostentou o título nos anos 1960, e atualmente vive um processo de revitalização de áreas públicas, juntando ao seu inestimável acervo renascentista o legado de grifes italianas como Gucci e Salvatore Ferragamo, em museus abertos nos últimos anos.

Pelas ruas que se renovam em Florença, onde se respira o ar dinâmico de uma cidade lotada de jovens, e entre obras de arte, as vitrines das grifes italianas também estão lá, mas é em Milão, mais precisamente no Quadrilátero do Ouro, que essas marcas do porte de Prada construíram seus templos do estilo. Mais que isso, estendem aos hotéis a qualidade de grifes como Bulgari e Armani. Sem falar no legado de Leonardo da Vinci, nascido numa província florentina, mas com passagem marcante por Milão.

Neste roteiro que propomos, essas duas cidades, separadas por apenas 300 quilômetros de distância, se completam. E, com a facilidade dos trens de alta velocidade Italo e Trenitalia, o tempo de viagem foi reduzido a menos de duas horas.

Em Florença, até moda vira peça de museu.

Florença, com suas ruas cheias de jovens, respira ares de renovação com a reforma de praças e ruas e com museus que preservam a memória de Gucci e Ferragamo, mais que marcas italianas, autênticas grifes florentinas.

As obras na Piazza Duomo, orçadas em € 700 mil, devem ficar prontas em meados de abril, bem a tempo da temporada 2013 de primavera/verão, quando a cidade fica repleta de visitantes. Por enquanto, não atrapalham em nada a visita à bela catedral e seus destaques, como a cúpula de Bruneleschi, e alguns detalhes que o audioguia permite prestar atenção, como o “Retrato de Dante Alighieri”, na ala esquerda da nave principal. Estão ali naquela obra um resumo da “Divina comédia” ilustrado pela figura do poeta e representações do paraíso — Florença, que é a direção para onde ele olha — e do inferno, com todas as esferas do purgatório.

Também estão em obras a Piazza Santa Trinità e a Via Tornabuoni, respectivamente, a praça em frente ao Museu Salvatore Ferragamo e a via contígua onde estão enfileiradas as lojas de grife. A primeira etapa da obra que reforma a praça deve estar concluída em março e foi orçada em € 1 milhão. E até dezembro está prevista a renovação da Via Tornabuoni. Caminhando, não há nada como se perder por suas ruas e entrar e sair de uma praça e outra. Assim, você pode deixar o Duomo e seguir até a Piazza della Signoria, onde, além da cópia da escultura de Davi, de Michelangelo, está “O rapto das sabinas”, peça original em mármore de Giambologna, sempre rodeada de jovens, entre as esculturas na Loggia dei Lanzi. Na Galeria dell’Accademia, fica o original de Davi, imperdível, e uma cópia em gesso de “O rapto das sabinas” que serviu como modelo para a escultura em mármore.

Ainda na praça, no lado oposto ao das estátuas, está o Museu Gucci, aberto em 2011 para marcar os 90 anos de nascimento do fundador da marca, natural da cidade, abrigado no Palazzo della Mercancia. O museu é dividido por assuntos e mostra logo no início, com o tema viagem, como Guccio Gucci ingressou no mundo da moda, com suas primeiras coleções de malas e acessórios para viagem. Ele as criou inspirado nos cinco anos que trabalhou no Savoy Hotel de Londres como ascensorista, e via as necessidades dos hóspedes e observava o estilo inglês de suas bagagens.

O acervo segue contando a evolução da marca até a linha esportiva e a de vestidos de noite, onde ganha destaque o reluzente longo usado por Hillary Swank na cerimônia de entrega do Oscar em 2011. Também estão lá os delicados lenços de flores de 36 cores (Flora Scarf) desenhados em 1966 por Vittorio Acornero e presenteados para Grace Kelly quando ela foi a Milão. E se a essa altura você ainda não tiver dado uma passada na Uffizi, esta é a hora. Guarde as flores de Gucci na lembrança (ou leve um suvenir da lojinha se for capaz) para se deliciar com a relação entre as padronagem de Gucci e as flores da “Primavera” de Botticelli.

A uma curta caminhada da Piazza della Signoria chega-se ao Museo Salvatore Ferragamo, onde a história da grife de calçados que conquistou Hollywood com sua linha de produção inovadora e artesanal que prima pela qualidade serve de pano de fundo para a estrela maior brilhar. Revendo lançamentos de sandálias de salto plataforma, anabela, cortiça, e de escarpins, se tem um belo panorama da moda de calçados ao longo do século passado. Mas é Marilyn Monroe quem rouba a cena como protagonista da mostra temporária que foi prorrogada até 1º de abril. O acervo conta como o estilista se tornou famoso após tentar a vida nos EUA. Ali criou fama para depois voltar a Itália, onde fincou sua bandeira.

A mostra conduz o visitante por painéis que contam a vida da estrela, que adorava os sapatos da marca, mostrando uma seleção caprichadíssimas de peças significativas de seu guarda-roupa, incluindo o glamouroso vestido coberto de brilhos que ela usou durante o polêmico “Happy birthday, Mr. President”, que cantou para JFK no Madison Square Garden (a cena é reproduzida, e o áudio que vaza da sala soa como música ambiente durante toda a visita).

O programa inspira bater perna pela Via Tornabuoni, rua das grifes elegantes, italianas ou não, que se enfileiram: Burberry, Armani Jr, Prada, Dior, Gucci, Céline, Pucci, além da própria Ferragamo, cuja loja fica em frente à praça, no imponente Palazzo Spini Feroni (construído no século XIII), que abriga o QG da grife. Outras curiosidades aproximam Milão, capital da Lombardia, e Florença, capital da Toscana. Vinci, uma província florentina, é a terra natal de Leonardo (um bom florentino só se refere a Da Vinci assim, sem cerimônia, pelo primeiro nome, como se fosse um primo), que por sua vez morou em Milão. O estilista Valentino, que é de Voghera, na província de Pavia, também na Lombardia, fez seu début internacional em Florença, em 1962, no Palazzo Pitti, cujos belíssimos jardins (Giardino di Boboli) são a saída do Corredor Vasariano (área de acesso restrito na Uffizi), que liga a Uffizi à outra margem do Rio Arno. E de Florença passamos a Milão.

Era uma vez um drinque.

O melhor bartender da Itália pode ser encontrado no balcão do bar do Four Seasons de Florença e atende — com um simpático sorriso no rosto — pelo nome de Luca Angeli. Natural do Vale d’Aosta, conquistou o titulo em dezembro de 2012 com a criação do “Once upon a time”, que vai brindar os clientes do elegante bar do hotel. O drinque, o brunch aos domingos (€ 75) ou mesmo um jantar no restaurante Il Palagio (uma estrela Michelin) são um ótimo pretexto para uma visita ao belíssimo e suntuoso prédio que abriga o hotel Four Seasons Firenze. Instalado em uma propriedade que une palácio do século XV, que pertenceu à família Medici, e um convento do século XVI, espalha afrescos e obras de arte em pátios internos e outros ambientes.

A receita do drinque de verão premiado pela Associação Italiana de Bartenders, criada por Luca não é mistério:

— Gosto de sabores do Mediterrâneo e busco inspiração nas frutas frescas com um toque italiano. Os ingredientes são licor de maracujá, Aperol, suco de manga, xarope de papaia, soda limonada, um toque de sal rosado do Himalaia — conta Luca, que já passou pelo Park Hyatt Milão e o Ritz-Carlton Moscou, antes de vir para Florença, onde está há dois anos no Four Seasons, enquanto preparava uma amostra de “Once upon time”, incluído no cardápio da temporada, a € 19.

Sabe gente,essa coisa turística toda sobre Florença e Milão lembrou-me que foi nessa parte da Europa,graças ao Renascimento,que "brotou" uma Europa mais 'culta',depois da longa noite de mil anos de Idade Média. E essa Florença que "brotou" essa cultura só o fez graças a enxurrada de cultura grega do Império Bizantino que agonizava.E foi justamente essa Igreja Grega que agora,junto com o catolicismo romano,fala que a cultura secular é,na maioria das vezes,malévola.

Nessa Florença que se destacou César Bórgia,o maior assassino da Itália Renascentista(aquele da foto com Jesus loiro de olhos azuis).Mas foi aqui também que "brotou" Leonardo da Vinci e os sábios que trariam a Imprensa de Guttemberg para a Alemanha(na época chamava-se Sacro Império Romano-Germânico e esse nome 'Alemanha' só surgiria no século XIX),e favoreceria a Reforma Protestante,que traria a bandeira de Liberdade para toda a Europa,acarretando,entre outras coisas,a Revolução Francesa...como diz a Bíblia:"Os últimos serão os primeiros."

Bjossss da Fada madrinha dos cálculos

quarta-feira, 27 de março de 2013

O triângulo de Pascal é de Pascal?

Com um pouco de bom senso é natural que suspeitemos que o triângulo aritmético não seja uma invenção de Pascal.

A denominação desse triângulo varia muito ao longo do mundo. Se bem que os franceses o chamem triângulo de Pascal, os chineses chamam-no de triângulo de Yang Hui, os italianos chamam-no de triângulo de Tartaglia e encontramos outras denominações como triângulo de Tartaglia-Pascal ou simplesmente triângulo aritmético ou triângulo combinatório.

As ideias sobre o triângulo aritmético foram redescobertas e introduzidas várias vezes e em todos os locais onde se estudou ou estuda Matemática. Extracção, possivelmente aproximada, de raízes quadradas, cúbicas, quárticas,... era um dos procedimentos, usando a expansão do binómio de várias maneiras, mais populares - conhecida há quase 2000 anos antes de Pascal:

(a+b)2 = a2 + 2ab + b2 = a2 + b (2a+b)

(a+b)3 = a3+3ab2+3ab2+b3 = a3+b (3a2+3ab+b2)

Vejamos os detalhes, tomando o caso concreto do cálculo de raiz quadrada de N=51.

O procedimento buscará escrever a tal raiz quadrada como a+b, de modo que:

N = (a+b)2 = a2 + b (2a+b)

A obtenção de a é fácil: basta acharmos um valor a que a2 seja menor ou igual a N=51; a seguir obtemos o valor de b como o limite da sequência de aproximações que parte de Bo= 0 e sucessivamente calcula b1, b2, etc... (geradas por iteração). Conforme descobriu Tartaglia, cerca de 100 anos antes de Pascal, o triângulo aritmético também é bastante útil no cálculo de probabilidades. Com efeito, é fácil vermos que os coeficientes das expansões binomiais tem um significado combinatorial e, então, contabilístico.

A Índia,a China e os muçulmanos já estabeleciam um triângulo aritmético bem antes da Revolução Científica do século XVII.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O Cavalo de Tróia não está na Ilíada...

O cavalo de Troia foi, segundo narrativas lendárias associadas à conquista da cidade de Troia, localizada na costa oriental do mar Mediterrâneo, no extremo oeste da Anatólia, um imenso cavalo feito de madeira usado pelos gregos para que seu exército pudesse entrar na cidade sem ter de passar pela muralha que a protegia.

A cidade de Troia foi assediada por legiões gregas durante a chamada Guerra de Troia, quando o artefacto de madeira foi deixado junto a suas muralhas. Construído de madeira e oco no seu interior, o cavalo abrigava alguns soldados gregos dentro de seu ventre. Deixado à porta da cidade pelos gregos, os troianos acreditaram que ele seria um presente como sinal de rendição do exército inimigo. Laocoonte, sacerdote de Apolo, o único troiano que protestou contra a idéia de levar o cavalo para dentro das muralhas foi ignorado, sendo assim, o cavalo foi levado para dentro das muralhas pelos troianos. Durante a noite, os guerreiros deixaram o artefacto e abriram os portões da cidade. O exército grego pôde assim entrar sem esforço em Troia, tomar a cidade, incendiá-la e destruí-la.

O cavalo de Troia teria sido uma invenção de Odisseu (o guerreiro mais sagaz da Ilíada e personagem da Odisseia) e construído por Epeu.

Apesar de ser parte da história da Guerra de Troia, o cavalo de Troia só é descrito com detalhe na Eneida, obra da literatura latina que conta a fundação de Roma. Ao contrário do que aparece no filme de 2004 Troia, Aquiles não estava entre os guerreiros porque já teria morrido. No seu lugar estava seu filho, Neoptólemo. O cavalo de Tróia só é escrito na Eneida de Virgílo...poema romano do século I a.c.,portanto quase 1200 anos depois da Guerra dita.....seria uma lenda? O cavalo de Troia é certamente a imagem mais conhecida da guerra entre gregos e troianos. Durante a guerra entre esses povos, o herói grego Odisseu, também conhecido como Ulisses, bolou um plano para os soldados gregos conseguirem entrar na cidade de Troia: a construção de um gigantesco cavalo oco de madeira que foi abandonado a poucos metros dos portões de Troia.

Os troianos encontraram o cavalo, que seria uma suposta oferenda a Posêidon, o deus dos mares, e pensaram que os gregos haviam desistido de invadir a cidade e ido embora. Assim, levaram o cavalo para dentro da cidade e comemoraram a suposta vitória até altas horas. O que eles não sabiam é que os soldados gregos estavam escondidos dentro do cavalo de madeira.

Durante a madrugada, enquanto os troianos dormiam, os soldados gregos saíram de dentro do cavalo e abriram os portões para o resto do exército grego que estava do lado de fora. O plano de Odisseu foi um sucesso: os gregos conseguiram entrar em Troia e venceram a guerra.

Presente de grego:

Daí nasceu a expressão "presente de grego", que é usada para se referir a um presente dado com más intenções ou que, ao invés de nos deixar felizes, causa frustração. Nos dias de hoje, "cavalo de Troia" (ou trojan,, em inglês) também é o nome de certos vírus de computador que, escondidos em e-mails e sites acessados pelos internautas, conseguem invadir o computador, causando prejuízos.

O episódio do cavalo de Troia foi reproduzido em diversos livros e filmes, dentre os quais, "Troia", a superprodução de Hollywood estrelada por Brad Pitt, no papel do guerreiro grego Aquiles, e Eric Bana, no papel do herói troiano Heitor. No entanto, do ponto de vista dos historiadores, esse episódio é também um dos mais duvidosos. Em primeiro lugar, porque a guerra de Troia é um tema polêmico entre os historiadores, pois alguns até duvidam que essa guerra tenha mesmo acontecido, não passando, na visão deles, de pura lenda.